A clorela
é também a maior fonte de clorofila já encontrada na Terra.
A palavra
"Chloros" significa verde e "Ella" significa pequena.
Chlorella é uma das menores formas de vida conhecida e a que contém
proporcionalmente maior quantidade de nutrientes.
A chlorella
têm como característica, rápida reprodução e desenvolvimento. Uma única célula
de clorela pode dividir-se em quatro novas células a cada 20 horas.
Devido a sua
existência elementar e ao seu rápido crescimento, a chlorella acumula uma
imensa quantidade de nutrientes, principalmente proteínas, vitaminas e
clorofila.
Nutrientes
A chlorella
é um alimento com alta concentração de nutrientes.
Contém
aproximadamente 60% de proteínas, 18 aminoácidos (incluindo todos os
aminoácidos essenciais), vitaminas e minerais. Sua cor “verde vivo” deve-se ao
fato de chlorella possuir considerável quantidade de clorofila.
Uma
particular propriedade da alga chlorella é seu fitonutriente (nutriente
derivado de planta) chamado CGF (Chlorella Growth Factor). O CGF é composto
principalmente de um complexo de nucleotídeo – peptídeo encontrado no núcleo da
célula de chlorella.
Em termos
comparativos a chlorella possui proporcionalmente mais proteínas do que a soja,
a carne bovina e o trigo.
Quanto às
vitaminas, contém mais do que 20 tipos de vitaminas e minerais, com destaque
para Beta Caroteno (Vitamina A) e vitamina B12 sendo esta última difícil de ser
obtida através dos alimentos.
Clorela
contém proporcionalmente mais vitamina B12 do que o bife de fígado sendo comum
a falta desta vitamina em dietas vegetarianas e macrobióticas.
Além da
vitamina A e B12, a clorela possui também vitamina C, vitamina E, vitamina K
e outras em menor quantidade.
Em relação à
presença de minerais, a chlorella apresenta quantidades consideráveis de
cálcio, magnésio, zinco, ferro, fósforo, potássio e outros.
Pesquisadores
investigaram os efeitos da alga Chlorella em pessoas com fatores de risco para
doenças decorrentes do modo e estilo de vida, concluindo que seus efeitos podem
ser muito positivos. Na edição de setembro do Journal of Medicinal Food,
pesquisadores de Kyoto, Japão, conduziram a pesquisa controlando, por testes
bioquimicos, os efeitos da administração da chlorella nos pacientes pesquisados
e confirmaram a redução dos percentuais de gordura corporal, colesterol total e
níveis de glicose no sangue.
O estudo “Nutrigenomic Studies of Effects of Chlorella
on Subjects with High-Risk Factors for Lifestyle-Related Disease” foi publicado
no Journal of Medicinal Food, Volume 11, Number 3.
No início da
década de 90, a inclusão na dieta de pacientes afetados por diferentes tipos de
tumores cerebrais que não podem de serem operados, pode ser muito benéfica. Um
estudo realizado no Medical College of Virginia Hospital (USA) em 20 pacientes
com cancro no cérebro e medula espinhal os quais são impossibilitados de serem
operados, verificou-se maiores taxas de sobrevivencia que as estatísticas
normais para estes casos (Merchant R., 1991).
No campo da
infectologia, a Clorella tem exibido propriedades antivirais, em especial sobre
vírus com revestimento lipídico como o citomegavírus. Esta atividade é
proporcionada pelo CGF que provoca uma estimulação dos linfócitos B e T, de
maior poder que a exibida pela clorofila (Shirota M. et al., 1967).
Altas
concentrações de clorofila apresentadas na Clorella têm demonstrado ser
benéfica no tratamento da pancreatite, devido à inativação parcial das enzimas
proteolíticas liberadas nesta enfermidade (Willard T., 1991).
A atividade
hipocolesterolemiante da Clorella foi pela primeira vez reportada nos fins da
década de 60. Neste estudo os coelhos receberam uma mistura da papaína,
pantotenato de cálcio e polissacarídeos da Clorella, que proporcionou um
decréscimo significativo nos níveis de colesterol total em relação ao grupo de
controle (Ebana K., 1969).
A Clorela
também traz benefícios a pacientes com hipertensão arterial, observando-se
decréscimos significativos nos pacientes que promovem uma dieta rica nesta
alga, ao longo de 3 a 12 meses (Yoshiro T., 1971; Shimizu M. et al., 1985).
A Clorela
pode ser empregada na Odontologia, protegendo o sangramento das gengivas,
proporcionando, em uso tópico, o estreitamento do espaço interdentário e
favorecer o crescimento de tecido (Steenblock D., 1984).
Um estudo
piloto realizado com 18 pacientes que sofrem de fibromialgia, mostrou que a
adição de Clorela na dieta produz uma significante redução na dor após dois
meses de consumo (Merchant, R. E.; Carmack, C. A.; Wise, C. M.; 2000).
Converse com
seu Nutricionista para saber se voocê pode fazer uso desta alga e qual a
dosagem recomendada, pois cada indivíduo possuí necessidades particulares.
Nenhuma
informação prestada no Blog substituí uma consulta.
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